Três integrantes da Guarda Metropolitana de Palmas (GMP) estão participando do curso de atendimento à tentativa de suicídio, promovido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins, na Capital.  O curso teve início na última segunda-feira, 29, e segue até essa sexta, 2, e conta com a participação de 43 alunos oriundos do Corpo de Bombeiro Militar, Instituto Médico Legal (IML), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Guarda Metropolitana de Palmas (GMP) e Polícia Militar (PM).

Ao longo da semana, os participantes vêm tendo aulas teóricas, no auditório do Palácio Araguaia, e aulas práticas, na praia do Caju e na praia da Graciosa, onde são treinados para prevenção de suicídios, negociação em tentativa de suicídio, resgate em altura, imobilização humana, resgate aquático, simulados em ponte, prédio, cobertura, janela, sacada, quarto com porta fechada, dentre outras situações. 

Na manhã desta quinta, 1º, os alunos tiveram atividades de relaxamento e concentração, aula prática de resgate de vítima em meio aquático, na Praia do Caju e no período da tarde, a partir das 13 horas, seria realizado o resgate de vítimas em espaço confinado, em um prédio inacabado, na Praia da Graciosa. 

De acordo com o guarda metropolitano Adalberto Antônio Bernardo, o curso é fundamental na tomada de decisões diante de uma vítima tentada ao suicídio. “Devemos ter o controle da situação até a chegada de uma equipe especializada, para manter a integridade física da pessoa que está em situação de vulnerabilidade”, disse.

A guarda Leticia Bordin acredita que o treinamento lhe proporcionará tomar decisões assertivas durante uma ocorrência de tentativa de suicídio. “A ideia é que possamos contribuir enormemente para salvar a vida de uma pessoa que esteja em tentativa de suicídio”, finalizou.

O diretor de Ensino e Pesquisa do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins, Major Nilton Rodrigues, lembrou que uma das missões dos bombeiros é a preservação da vida. “Nossos bombeiros e os demais  profissionais das forças de segurança estão sendo capacitados para atuarem como interventores, por meio de prevenção ou intervenção, e quanto mais preparado o interventor estiver em termos de conhecimentos teóricos e práticos, maiores são as chances de obter sucesso ao conduzir a pessoa a desistir do ato suicida”, disse.