GMP orienta a população como proceder ao encontrar um animal silvestre fora do seu habitat

13/06/2022 13/06/2022 14:42 171 visualizações

A Guarda Metropolitana de Palmas (GMP), por meio da Divisão de Fiscalização Ambiental, atua no combate aos crimes contra os animais silvestres e domésticos. Em caso de caça ou tráfico de animais silvestres, ou em caso de maus tratos a animais silvestres ou domésticos, a população pode fazer a denúncia junto à Guarda Metropolitana Ambiental pelo telefone 153, ou demais órgãos como a Polícia Militar Ambiental, pelo 190, e o Corpo de Bombeiros, pelo 193. O órgão também realiza a captura de animais silvestres (feridos ou não) em vias públicas, àrea verde ou residências. 

A GMP Ambiental orienta que, em caso de contato com animais silvestres, ou mesmo domésticos, a população deve evitar se aproximar, principalmente se forem animais que ofereçam riscos, como grandes mamíferos ou bichos peçonhentos, pois quando se sentem acuados ou ameaçados a tendência é o ataque como instinto de defesa. 

Nos casos em que esses animais apresentem algum ferimento ou aparentem problemas de saúde, os agentes fazem o recolhimento do espécime e o encaminhamento para o Centro de Triagem de Fauna do Naturatins (Cefau) onde são submetidos a exames e tratamento. Quando a saúde estiver reabilitada, eles são devolvidos à natureza.

De acordo com o Chefe da Divisão de Planejamento Operacional, o subinspetor Carlos Lima, caso a pessoa se depare com um animal silvestre nestas condições, pode acionar a equipe de divisão  ambiental da GMP que  irá realizar a captura. “Para  os casos em que o animal estiver machucado, ou até mesmo se houve um atropelamento, a orientação é buscar ajuda junto aos órgãos ambientais ligando nos telefones 153 ou 190”,disse. 

Ainda de acordo com Lima em casos em que não é necessária a captura, a orientação é que se mantenha distância o animal possa voltar ao seu habitat natural. 

Animais em áreas próximas a parques ecológicos

Em alguns casos, como quando aparecem capivaras ou jacarés em áreas próximas a parques ecológicos, não é necessário fazer nada. O animal, que vive na região, consegue sobreviver, ir em busca de alimentos e até voltar para seu local de origem. No entanto, se o animal se encontrar ferido ou debilitado entre em contato com os órgãos competentes.

Exemplos de animais comumente encontrados pela população próximos aos centros urbanos são gambás - espécie importante para o equilíbrio ecológico pois alimenta-se de baratas, carrapatos, ratos, cobras, ajudando no controle destas populações; micos e macacos-prego - costumam aproximar-se das casas e apartamentos em busca de alimento. Evite alimentá-los; corujas, gaviões, urubus, carcarás - muito comuns acidentes com linhas de pipa que causam ferimento nas asas impedindo a reabilitação dessas espécies; filhotes de aves (pássaros, beija-flores, coruja, maritaca, pombos) e filhotes de mamíferos (micos, ouriços, gambás, tamanduás); capivaras, jacarés - próximos a lagoas, parques ecológicos; gatos selvagens, onças, cobras - animais que não aceitam aproximação e podem reagir agressivamente se acuados.